TAREFA >> 13. Leia «As Fórmulas das Condições».

AS FÓRMULAS DAS CONDIÇÕES

Aqui estão as condições e suas fórmulas, apresentadas por ordem de progresso ascendente:


A Condição de Não-Existência (Fórmula para Novo Posto)

Todas as pessoas recentemente nomeadas para um posto começam em Não-Existência, quer este posto tenha sido obtido por uma nova nomeação, promoção ou despromoção.

Normalmente tem a ilusão de que agora ele é «O_________», (novo título). Ele tenta começar numa Condição de Poder porque usualmente está muito consciente do seu novo estatuto ou mesmo de um estatuto anterior. Porém, a verdade é que ele é o único consciente disso. Todos os outros, excepto talvez o Director de Pessoal, ignoram totalmente que ele tem esse novo estatuto.

Por isso ele começa num estado de Não-Existência. E se não começar com a Fórmula de Não-Existência como o seu guia, ele estará a usar a condição errada e terá toda a espécie de dificuldades.

Fórmula de Não-Existência

A Fórmula de Não-Existência é:

    1. Encontre uma linha de comunicação.

    2. Dê-se a conhecer.

    3. Descubra o que é necessário ou desejado.

    4. Faça, produza e/ou apresente-o.

Um novo nomeado, que assume a direcção de uma empresa próspera e em pleno funcionamento, muitas vezes pensa que deve tornar-se conhecido mudando tudo, quando de facto ele (a) não é suficientemente conhecido para o fazer e (b) ainda não tem qualquer ideia do que é necessário ou desejado. E assim, produz estragos.

Por vezes ele presume que sabe o que é necessário ou desejado quando se trata apenas de uma ideia fixa que ele tem e que é apenas uma ideia sua e nem sequer é verdade, e assim, ele fracassa no seu emprego.

Uma pessoa começa um novo trabalho ou actividade numa condição de Não–Existência.

Por vezes ele presume que sabe o que é necessário ou desejado quando se trata apenas de uma ideia fixa que ele tem e que é apenas uma ideia sua e nem sequer é verdade, e assim, ele fracassa no seu emprego.

Às vezes ele nem se dá ao trabalho de descobrir o que é realmente necessário ou desejado e simplesmente o presume ou pensa que o sabe, quando de facto não sabe. Ele torna-se rapidamente um «falhado».

De vez em quando, uma pessoa recentemente nomeada está tão «preocupada com o seu estatuto» ou tão insegura e tão tímida que, mesmo quando o seu patrão ou empregados vêm ter com ela e lhe dizem o que é necessário e desejado, ela não pode ou nem sequer dá acusar de recepção e entra realmente em Não-Existência para sempre.

Por vezes ele descobre que aquilo que lhe dizem ser necessário ou desejado precisa de ser reavaliado ou requer mais investigação. Por isso, é sempre mais seguro para ele fazer a sua própria análise do assunto e agir com base nisso, quando ele obtiver a sua própria realidade firme sobre o que é necessário ou desejado.

Se a fórmula é aplicada com inteligência, o indivíduo pode esperar entrar numa zona em que é ultrapassado porque os outros ainda estão a fazer o seu trabalho para preencher o buraco que o seu antecessor poderá ter deixado. Isto é uma Condição de Perigo – mas é a próxima condição na escala, acima de Não-Existência. Se defender o seu posto, se fizer o seu trabalho e se aplicar a Fórmula de Perigo, ele conseguirá superá-la.

Ele pode então esperar encontrar-se na Condição de Emergência. Nesta condição, ele deve seguir a Fórmula de Emergência no seu posto e conseguirá superá-la.

Ele agora pode esperar encontrar-se em Operação Normal e se seguir a fórmula desta condição, ele chegará a Afluência. E se seguir essa fórmula, ele chegará a Poder. E se aplicar a Fórmula de Poder, ele manter-se-á aí.

Por isso, o indivíduo que começa num novo cargo está muito longe de Poder, e se ele não subir na escala a partir de onde realmente se encontra no início, é claro que falhará.

Isto aplica-se a grupos, organizações, países, bem como a indivíduos.

Também se aplica quando uma pessoa falha no seu trabalho. Ela tem de começar de novo em Não-Existência, subindo gradualmente da mesma forma, condição após condição.

A maior parte dos fracassos em posto são ocasionados por falhas em seguir as condições e reconhecê-las e aplicar a fórmula da condição em que se está, quando se está nela, e deixar de aplicar a condição quando se saiu dela e se está noutra condição.

Este é o segredo de conservar um posto e ser bem-sucedido num trabalho ou na vida.

Expansão da Fórmula de Não-Existência

Muitos pessoas aplicam mal a Fórmula de Não-Existência e em seguida admiram-se por parecerem continuar em apuros.

Os executivos perguntam por vezes a si mesmos porque é que algumas pessoas do staff parecem não conseguir fazer nada correcto, e levados pelo desespero, acabam por manejar, eles próprios, toda a área.

A resposta para isso é uma má aplicação da Fórmula de Não-Existência em posto e o facto de não a fazer realmente.

A experiência tem mostrado que até mesmo executivos e membros experientes do pessoal nunca saíram, de facto, de Não-Existência. E onde a organização funciona de alguma maneira, isso é à custa de um ou dois executivos chave.

Demasiadas pessoas limitam a frase «encontra uma linha de comunicação» à localização do cesto de entrada de alguém e colocar lá dentro um pedido do que é «necessário e desejado». Isto não é realmente encontrar uma linha de comunicação.

Para lidar com qualquer posto, é preciso ter informação e fornecer informação. Quando isto não é feito, a pessoa dá por si a fazer projectos que são rejeitados, projectos que têm de ser refeitos, com restrições impostas às suas acções e dá por si a afundar-se nas condições. Fica mal visto pelos seus superiores porque não adquire e não fornece as informações vitais sobre o que se está a passar.

É o dever de qualquer membro de staff, novo no posto ou não, reunir as linhas de comunicação que se relacionam com o seu posto, descobrir quem precisa de informações vitais da sua parte e estabelecer, estabelecer, estabelecer essas linhas como uma acção contínua.

Quando uma pessoa falha em fazer exactamente isso, ela nunca sai de Não-Existência. Nem sequer chega a Perigo, porque ninguém sabe tão-pouco que está a ultrapassá-la. Por outras palavras, quando um membro de staff não faz isto, aos olhos da organização, ele é apenas um zero.

As ordens emitidas por ele, quando descobertas por algum superior, geralmente acabam por ser canceladas porque não são reais. O Zé já estava a tratar disso. O horário do Pedro ficou estragado por isso. A Tesouraria grita: «Como é possível este desperdício em gastos?»

Muito em breve, quando o pessoal ouve dizer que é uma ordem do «fulano de tal», eles limitam-se a ignorá-la.

As brilhantes esperanças de uma tal pessoa, geralmente acabam como esperanças de ser transferido, quanto mais cedo melhor. Toda a gente está contra ele.

Mas o que é que aconteceu realmente?

Ele nunca aplicou realmente a Fórmula de Não-Existência e por isso ficou em Não-Existência. As suas acções não coordenam nada porque ele não tem as linhas para dar ou receber informação.

A verdade dos factos é que não cabe a mais ninguém reunir as linhas dele, tal como não cabe aos outros respirar por ele. A inspiração e expiração de uma organização consiste em dar e receber informações e partículas vitais.

Qualquer pessoa que se encontre em Não-Existência aparente, ou ainda pior, deveria apressar-se para descobrir as linhas de comunicação que se aplicam à sua actividade e posto, e insistir em pôr-se a si mesma nessas linhas.

Uma tal pessoa, membro do staff ou executivo, tem que pôr por escrito que informações tem que receber para manejar o seu posto, e que informações os outros podem obter dele para fazerem o seu trabalho.

Em seguida, tem que dispor as linhas de comunicação de forma a serem-lhe endereçadas as informações de secretários nessas linhas.

Os executivos superiores, tais como chefes de divisão ou chefes de uma organização, têm de facto a responsabilidade de informar o staff. Mas normalmente eles também têm de enfrentar problemas de segurança, além de um desejo de fazer boa figura. E os seus dados são gerais para toda a divisão ou organização. É certo que incluem coisas específicas como «A Sr.a Zilda chega às 14 horas» ou «O representante da companhia dos telefones diz que a conta tem de ser paga até às 12 horas de hoje, senão ficamos sem telefone».

Estragos e sobrecarga de trabalho para os executivos ocorrem quando a maioria do staff omitiu integrar-se em linhas de comunicação importantes e mantê-las a fluir. Não mande alguém descobrir porque é que as estatísticas estão baixas se noventa por cento do seu staff está em Não-Existência ou pior! Eles simplesmente nunca descobriram nenhumas linhas de comunicação.

Consequentemente, a Fórmula de Não-Existência Expandida é:

    1. Descubra e introduza-se em qualquer linha de comunicação de que necessitará, para dar e receber informações relativas aos seus deveres e materiais.

    2. Dê-se a conhecer juntamente com o título e deveres do seu posto, a todas as pessoas de quem precisará para obter informações e transmitir dados.

    3. Descubra dos seus superiores, dos colegas membros do staff e de qualquer público que os seus deveres possam requerer que contacte, o que é necessário e desejado por cada um.

    4. Faça, produza e apresente o que cada um precisa e deseja, que esteja em conformidade com política.

    5. Mantenha as linhas de comunicação de que dispõe e expanda-as para obter outras informações que agora considere que necessita, numa base de rotina.

    6. Mantenha as suas linhas de originação para informar os outros exactamente do que está a fazer, mas só aqueles que de facto necessitam dessas informações.

    7. Aperfeiçoe o que está a fazer, a produzir e a apresentar, de forma a que seja mais próximo do que é necessário e desejado.

    8. Com informações totais a serem dadas e recebidas acerca dos seus produtos, faça, produza e apresente rotineiramente no seu posto, um produto muito melhorado.

Posso garantir-lhe que se fizer isto – e se escrever as suas informações concisamente, de forma a serem captadas com rapidez, e obtiver os seus dados de maneira a não obstruírem as suas linhas – começará na realidade a subir nas condições, e em devido tempo chegará a Poder.

A Condição de Perigo

Uma Condição de Perigo normalmente é atribuída quando:

    1. Uma condição de Emergência continuou por demasiado tempo.

    2. Uma estatística cai acentuadamente.

    3. Um executivo superior vê-se de repente a desempenhar o chapéu do chefe da actividade porque esta está em dificuldades.

Fazer bypass a alguém quer dizer «saltar o terminal (pessoa ou posto) apropriado numa cadeia de comando».

Se declara uma Condição de Perigo, é óbvio que você precisa de fazer o trabalho necessário para resolver a situação que é perigosa.

O inverso também é verdade. Se começar a fazer o trabalho de um posto ultrapassando, é claro que vai involuntariamente causar uma condição de Perigo. Porquê? Porque está a fazer unmock das pessoas que deveriam estar a fazer o trabalho.

Além disso, se habitualmente tem de fazer o trabalho de outros ultrapassando-os, é claro que você vai herdar o trabalho todo. Esta é a resposta para o executivo sobrecarregado de trabalho. Ele ou ela está a fazer bypass. Tão simples como isso. Se um executivo costuma ultrapassar, ele vai então ficar sobrecarregado de trabalho.

Também ocorrerá a condição de Não-Existência.

Por isso, quanto mais um executivo ultrapassa, mais ele trabalha. Quanto mais ele trabalha ultrapassando outros, mais desaparecerá a secção em que ele está a trabalhar.

Assim, por trabalhar ultrapassando outros, propositada ou inadvertidamente, o resultado é sempre o mesmo: a Condição de Perigo.

Se tem de fazer o trabalho ultrapassando outros, você tem de declarar a condição e seguir a fórmula.

Se declarar a condição, você também tem de fazer o trabalho.

Tem de conseguir que o trabalho seja feito competentemente, através de nomeação ou transferência ou treino de pessoal. E a condição está terminada quando essa porção da empresa ou organização recuperou de uma forma visível estatisticamente.

Por isso, a declaração de uma Condição de Perigo envolve grandes responsabilidades. O peso destas só é excedido pelo facto de que se não declarar uma condição de Perigo às funções que estão a ser mal exercidas por pessoas abaixo de si, isso irá apanhá-lo muito em breve; quer queira quer não, quer esta seja declarada ou não, você entrará pessoalmente numa Condição de Perigo.

Quando uma pessoa tem de ser ultrapassada por outra para que o trabalho ou actividades sejam feitos, existe uma condição de Perigo.

Isso é sair da lama e meter-se no lameiro. O que é bom nisto é que se a fórmula for aplicada, você tem uma boa oportunidade não só de subir de novo mas também de ser maior e melhor do que nunca.

E essa é a primeira vez que isso acontece a um executivo que tenha iniciado a longa descida. Há esperança!

Quando a fórmula para resolver uma Condição de Perigo não é feita, depois disso, uma organização, actividade ou pessoa não pode subir com facilidade acima dessa condição.

Um Estado de Emergência prolongado ou ameaças à viabilidade ou sobrevivência ou uma situação prolongada de fazer tudo sozinho não melhorará, a menos que a verdadeira Fórmula de Perigo seja aplicada.

Fórmula de Perigo

A fórmula é a seguinte:

    1. Faça bypass (ignore o subalterno ou subalternos normalmente encarregados da actividade e maneje-a pessoalmente).

    2. Resolva a situação e qualquer perigo que ela contenha.

    3. Atribua à área que teve de ser manejada uma condição de Perigo.

    4. Atribua uma condição de Perigo de Primeira Dinâmica a cada indivíduo relacionado com a condição de Perigo, ponha-a em vigor e assegure-se que eles seguem a fórmula totalmente, se eles não o fizerem, faça uma Investigação de Ética completa e tome todas as medidas indicadas.

    5. Reorganize a actividade de forma a que a situação não se repita.

    6. Recomende qualquer política firme que de aqui em diante detecte e/ou evite que a condição volte a ocorrer.

O executivo superior presente actua e actua de acordo com a fórmula acima.

Fórmula da Condição de Perigo Pessoal

Para a aplicação pessoal a fórmula é convertida em:

    1. Ultrapasse hábitos ou rotinas normais.

    2. Maneje a situação e qualquer perigo nela.

    3. Atribua a si próprio uma condição de Perigo.

    4. Ponha dentro a sua própria ética pessoal ao descobrir o que está a fazer que é fora de ética e use autodisciplina para o corrigir e tornar-se honesto e recto.

    5. Reorganize a sua vida de forma a que a situação perigosa não lhe esteja continuamente a acontecer.

    6. Formule e adopte política firme que daí em diante detecte e impeça que a mesma situação continue a ocorrer.

Eis um exemplo de como poderia ser aplicada a Fórmula de Perigo de Primeira Dinâmica.

O passo «ultrapasse hábitos ou rotinas normais» quer dizer ultrapassar fazer tudo isso que tem estado a fazer.

Digamos que um fulano estava a aceitar dinheiro de um tio dizendo que estava a comprar uma casa com o dinheiro e não estava. Ele andava a gastá-lo com uma loira. Agora está num perigo contínuo. O seu tio pode descobri-lo a qualquer momento e ele tem a esperança de herdar a fortuna do seu tio algum dia. De forma que ele está numa espécie de quase-pânico; apesar de não estar a pensar nisso, a situação ainda se encontra presente.

Agora, «maneje a situação e qualquer perigo nela» poderia ser localizado como a razão básica. Porque ele fez coisas que não está a contar e está conectado de alguma forma e a situação é bastante estranha, está sujeito a ser apanhado em falta. Bem, está bem, ele teria que deixar de fazer isso – ultrapassar hábitos ou rotinas normais do assunto. Por outras palavras, teria de deixar de aceitar aquele dinheiro.

Mas ele teria também que manejar a situação e qualquer perigo nela. Seria muito perigoso escrever: «Querido Tio Jorge: Durante o último ano e meio, todo o dinheiro que me estiveste a mandar para comprar casa, tenho estado a gastar com uma loira chamada Boazona». Bem, ele teria que imaginar uma forma de manejar isso de forma a que não representasse qualquer perigo. E poderá ser necessário pensar bastante.

Se ele simplesmente se precipitasse e dissesse ao seu tio: – «Bem, eu tenho estado a mentir-te, Tio Jorge. Eu tenho estado a desperdiçar toda a tua massa», – a possibilidade é que isto seria um tal choque para Tio Jorge que ele o deserdaria, ou lhe dava um tiro ou coisa assim. Ele estaria realmente em perigo. De forma que teria que imaginar como o poderia manejar. Poderá ser tão simples como «Querido Tio Jorge: eu tenho estado a receber processamento de Scientology ultimamente e estou a tornar-me um homem mais honesto. Há muitas coisas desonestas que eu fiz na minha vida e uma delas é o seguinte. Bem, provavelmente vais dar-me um tiro por o ter feito e não é justo para ti, mas realmente tenho estado a usar este dinheiro para viver e…»

Depois «atribui a ti próprio uma condição de Perigo» está só ali porque as pessoas se esquecem de a atribuir. E depois «ponha dentro a sua própria ética pessoal, descobrindo o que está a fazer que é fora de ética e use auto-disciplina para o corrigir e torne-se honesto e recto». Bem, pode haver alguns outros «Tios Jorge» (e ainda temos que manejar esta loira chamada Boazona). Ainda que se possa ter manejado o tio, pode ser que haja mais.

E depois, «reorganiza a tua vida para que a situação perigosa não te esteja continuamente a ocorrer» – bem, isso é fácil, neste caso hipotético do Tio Jorge. Acaba simplesmente de vez, com esta Boazona e em vez de estares levantado durante toda a noite e coisas assim, dorme realmente, faz o teu trabalho e torna-te valioso. Essa é uma reorganização disso.

Por fim, «formula e adopta política firme que daqui em diante detecte e impeça que a mesma situação continue a ocorrer». Noutras palavras: «Eu não vou contar mentiras para conseguir receber dinheiro» ou alguma coisa do género, o indivíduo teria que decidir isto. É como uma resolução do Ano Novo. Mas as pessoas não as mantêm porque não puseram dentro os primeiros cinco passos. É por isto que as resoluções do Ano Novo não se mantêm. É realmente pedir à pessoa neste ponto que se reforme.

Fórmula de Perigo de Subalterno

Quando uma Condição de Perigo é atribuída a um subalterno, exija que ele ou a actividade inteira escreva os seus overts e ocultações e qualquer situação antiética conhecida, e que os entregue ao fim de uma determinada altura declarada, com base em que a respectiva penalidade será atenuada, mas que se forem descobertos depois dessa data-limite ela será a dobrar.

Um acto nocivo ou uma transgressão do código moral de um grupo chama-se um «acto overt» ou um «overt». Quando uma pessoa faz algo que é contrário ao código moral com o qual concordou, ou quando ela omite fazer algo que deveria ter feito segundo esse código moral, ela cometeu um acto overt. Um acto overt viola aquilo que foi acordado.

Uma transgressão não revelada, não anunciada de um código moral, a que a pessoa está obrigada, chama-se «ocultação». Uma ocultação é um acto overt que a pessoa cometeu e do qual não fala. É algo que a pessoa acredita que, se revelado, poria em perigo a sua autopreservação. Qualquer ocultação vem depois de um overt.

Todo o procedimento para escrever os overts e ocultações é dado no Capítulo, «Integridade e Honestidade».

Quando isto está feito, requeira que o subalterno e o staff que tiveram de ser ultrapassados e cujo trabalho teve de ser feito por eles ou continuamente corrigido, escreva e execute pessoalmente e de forma completa a Fórmula de Perigo de Primeira Dinâmica e a apresente.

Quando a produção tiver aumentado novamente, a Condição de Perigo deve ser terminada formalmente e deve ser atribuída uma Condição de Emergência e a sua fórmula deve ser seguida.

A Condição de Emergência

É um facto empírico (observado e provado pela observação) que nada permanece exactamente igual para sempre. Essa condição é alheia a este universo. As coisas crescem ou diminuem. Não podem, aparentemente, manter o mesmo equilíbrio (balanço) ou estabilidade.

Deste modo, as coisas expandem ou retraem. Elas não permanecem no mesmo nível neste universo. Mais ainda, quando uma coisa procura manter-se no mesmo nível ou imutável, ela contrai-se.

Sendo assim, temos três acções e apenas três. A primeira é a expansão, a segunda é o esforço para permanecer no mesmo nível ou imutável e a terceira é retracção ou diminuição.

Como nada neste universo pode permanecer exactamente igual, então a segunda acção acima (ficar no mesmo nível) tornar-se-á na terceira acção (diminuir) se não for perturbada ou se uma força externa não agir sobre ela. Assim, as acções dois e três acima (ficar no mesmo nível e diminuir) são semelhantes em potencial e ambas diminuirão.

Uma condição sem mudança ou a piorar ligeiramente requer a aplicação da
Fórmula de Emergência.

Isto deixa a expansão como a única acção positiva que tende a garantir a sobrevivência.

Então para sobreviver, nós temos de expandir como a única condição segura de operação.

Se permanecermos no mesmo nível, tenderemos a retrair. Se nos retraímos, as nossas hipóteses de sobrevivência diminuem.

Portanto, só nos resta uma hipótese, e esta, para uma organização, é expansão.

Para expandir numa situação destas, uma pessoa necessita de aplicar a fórmula para uma condição de Emergência.

Aplica-se a Condição de Emergência quando:

    1. Se vê que as estatísticas de uma organização, departamento ou parte de uma organização, ou de uma pessoa, estão a decair.

    2. As estatísticas de uma organização ou parte de uma organização ou pessoa não estão a mudar.

A fórmula para a condição de Emergência é:

    1. Promova. Isto aplica-se a uma organização. Para um indivíduo será melhor dizer «produza». Esta é a primeira acção independentemente de qualquer outra acção, independentemente de qualquer outra coisa, esta é a primeira coisa em que eles devem pôr a sua atenção.

O que é exactamente a promoção? Bom, consulte o dicionário. É tornar as coisas conhecidas. É fazer sair as coisas. É a pessoa tornar-se conhecida, fazer sair os seus produtos.

    2. Mude a sua base de operação. Se, por exemplo, entrou numa Condição de Emergência e depois não mudou a sua operação após ter promovido, você simplesmente está a dirigir-se para outra Condição de Emergência. Por essa razão, a mudança tem de fazer parte disto. Será certamente melhor você mudar a sua base de operação porque foi essa base de operação que o conduziu a uma Emergência.

    3. Economize.

    4. Prepare-se para entregar.

    5. Endureça a disciplina. Parte da Condição de Emergência contém esta pequena linha de «você precisa de endurecer a disciplina» ou «você precisa de endurecer a ética».

Para um indivíduo, isto simplesmente significaria não ir ao bar todas as sextas-feiras à noite. Endurecer a disciplina. Ficar em casa e trabalhar até tarde, fazer o seu trabalho de casa ou algo do género. Ser um pouco mais regular no trabalho, trabalhar um pouco mais duramente, não fazer asneiras tão frequentemente, não cometer tantos erros. Tudo isto estaria abrangido em endurecer a disciplina.

Em termos organizacionais, suponha que a actividade não sai de emergência quando é atribuído um Estado de Emergência. Independentemente do que causou a emergência, vamos supor que a actividade simplesmente não sai da emergência – apesar do facto de terem sido rotulados com o Estado de Emergência, de lhes ter sido dito directamente para «seguirem a fórmula», de lhes ter sido dito para serem «rápidos e eficientes» e «endireitarem essa coisa» e ainda se descobre que eles estão a cometer erros – a estatística está a descer e continua a descer e por aí fora. O que é que se faz? Só resta uma coisa a fazer e essa, é disciplinar porque a própria vida vai disciplinar o indivíduo.

Por isso, a regra do jogo é que se um Estado de Emergência é ignorado e os passos não são levados a cabo com sucesso («não serem levados a cabo com sucesso» é diferente de «não serem levados a cabo»), depois você recebe a informação de que a condição tem vindo a continuar. E se a condição continua para além de um período de tempo especificado, esta tem de passar a ser um assunto de ética. Porque de que outra forma é que você poderia endireitar essa actividade? Deve haver alguém que está a fazer asneiras como um doido, a atrasar a maior parte das linhas de comunicação. Há algum problema de ética envolvido nisso, alguém que não está a funcionar, alguém que tem os pés nos travões ao ponto de se poder cheirar o fumo. E portanto, você avança para uma situação de ética.

A Condição de Operação Normal

Poderíamos chamar Normal a uma «condição de estabilidade» e provavelmente deveríamos chamar condição de estabilidade a isto, excepto por este pequeno factor: este universo não admite um estado estático. Não admite um não-crescimento, não-decrescimento. Não podem ter uma condição neste universo em que não há aumento e não há diminuição. Essa é uma condição totalmente estável e não existe tal coisa de uma ponta à outra deste universo. Não há nada que se mantenha sempre igual.

A condição de Operação Normal, então,
não é uma condição de “estabilidade”
porque não pode ser.

A Condição de Operação Normal não é, então, uma condição de «estabilidade», porque não pode ser. A Operação Normal deve ser um aumento gradual ou de rotina. E deve haver um aumento gradual, regular e de rotina. E se não houver um aumento gradual, não haverá uma condição de estabilidade. Não se pode ter um estado de existência completamente invariável que não acabe por cair a pique. Assim que se obtém este estado invariável neste universo, ele começa a deteriorar-se. Assim, um estado de estabilidade acabaria por se deteriorar com o tempo. Para prevenir a deterioração, é preciso haver um aumento. Esse aumento não precisa de ser espectacular, mas precisa de ser alguma coisa. É preciso haver aí um pequeno aumento.

Fórmula de Operação Normal:

    1. Não mude nada. A forma de manter um aumento é não mudar nada quando está num estado de Operação Normal.

    2. A ética é muito leve. O factor justiça é bastante leve e bastante razoável. Não se tomam quaisquer medidas particularmente drásticas.

    3. Cada vez que uma estatística melhora, examine-a cuidadosamente e descubra o que a melhorou. E depois faça isso sem abandonar o que estava a fazer antes. Essas são as únicas mudanças que você faz.

    4. Cada vez que uma estatística piora ligeiramente, descubra rapidamente a razão e remedeie-a.

Continue simplesmente a jogar com estes dois factores: estatísticas a melhorar, estatísticas a piorar. Você descobrirá, inevitavelmente, que alguma mudança foi feita nessa área em que uma estatística piora. Alguma coisa foi mudada e será com certeza melhor retirar rapidamente essa mudança das linhas. E quando descobrir que uma estatística está a melhorar, deve descobrir como é que ela está a melhorar.

A Condição de Afluência

Quando tem uma linha a subir em flecha num gráfico, isso é Afluência. Quer essa linha suba em flecha por uma semana, quer suba em flecha desde o seu último ponto semana após semana após semana, isso é Afluência.

Quando tem uma Afluência, independentemente da forma como a conseguiu, aplica-se a Fórmula de Afluência.

Você tem de aplicar a Fórmula de Afluência porque senão meter-se-á em apuros. Qualquer pessoa que esteja a lidar com uma Afluência deve estar atenta às seguintes peculiaridades acerca dela.

A Afluência é a condição mais delicada que existe. Nomeie-a mal ou maneje-a sem a fórmula e ela pode ser o seu fim! É, estranhamente, a mais perigosa de todas as condições, porque se não a reconhecer e não aplicar a fórmula, você espalha-se ao comprido! Reconheça-a e maneje-a correctamente e tem um passeio de foguete.

A Fórmula de Afluência:

1. Economize. Agora a primeira coisa que precisa de fazer em Afluência é economizar e depois assegurar-se muito, muito bem de não comprar nada que implique qualquer compromisso futuro. Não compre nada com quaisquer compromissos futuros, não contrate ninguém com quaisquer compromissos futuros – nada. Tudo isso faz parte dessa economia. Aperte o cinto.

    2. Pague todas as dívidas. Vá buscar todas as facturas que possa desencantar nalgum lugar, todo o cêntimo que deva em qualquer lugar debaixo do sol, da lua e das estrelas, e pague tudo. Reduza todas as dívidas em todas as direcções até estarem tão perto do zero quanto possível ou em zero.

    3. Invista o restante em equipamento de serviço. Aumente as possibilidades de entregar serviço.

    4. Descubra o que causou a Condição de Afluência e reforce-o.

Um melhoramento íngreme ou uma maior abundância indicam uma condição de Afluência.

Fórmula de Afluência para Acção:

Quando existe uma Afluência baseada numa estatística que mede a acção da pessoa, e que não está relacionada com finanças, esta é a fórmula que se aplica.

1. Economize em acções desnecessárias ou dispersas que não contribuíram para a condição presente. Economize financeiramente eliminando tudo o que seja desperdício.

2. Faça com que cada acção conte e não se envolva em quaisquer acções inúteis. Cada nova acção deve contribuir e ser do mesmo tipo das que de facto contribuíram.

3. Consolide todos os ganhos. Mantenha todos os ganhos que obteve em qualquer lugar. Não deixe as coisas afrouxar, entrar em declínio ou fazer montanha-russa. Conserve e mantenha qualquer vantagem ou ganho que tenha.

Descubra por si mesmo o que causou a Condição de Afluência na sua área imediata e reforce isso.

A Condição de Poder

Uma estatística de Poder é uma estatística num nível muito alto; é um nível completamente novo numa tendência Normal.

Uma estatística de Poder, não é somente uma estatística que continua a subir vertiginosamente por muito tempo. Nem é simplesmente uma estatística muito alta. Poder não é coisa de uma semana. É uma tendência.

Definição: Poder é uma condição Normal num nível tão alto que é uma abundância total, sem qualquer sombra de dúvida. É uma estatística que subiu em flecha até uma faixa completamente nova, que se manteve nessa faixa e que agora, nessa nova faixa elevada, está numa tendência Normal.

Quando está a operar nesta nova faixa, você de vez em quando poderá ter uma leve descida nessa estatística. Mas esta continua a ser Poder.

Existe um outro dado de importância para se reconhecer e compreender esta condição correctamente:

Porque é que lhe chamamos Poder?

Porque há uma tal abundância de produção nesse lugar que paragens ou descidas momentâneas não podem deitá-la abaixo ou pôr em perigo a sua sobrevivência.

E isso é Poder.

Poder-se-ia fazer a pergunta: «Quanto trabalho pode um indivíduo fazer?» Ou: «Quantos tijolos pode um indivíduo assentar num dia?»

Claro que um indivíduo só pode trabalhar uma certa quantidade de horas por dia. Ele só pode ter uma determinada produção individual num dia. Mas pode obter uma produção suficiente num dia para se sustentar a si próprio. Ele pode aumentar a sua produção até uma abundância tal que lhe permita ter algum tempo livre. Isso depende da sua eficiência e inteligência.

Num determinado pico de Afluência, ele atingirá a quantidade máxima de tijolos que pode assentar. Aumentando a sua prática e eficiência, ele pode manter esse nível de produção a decorrer em Normal.

Se ele está a assentar tantos tijolos que ninguém vai pensar em despedi-lo, então ele está em Poder. Isto é uma Condição de Poder para um indivíduo.

Quando uma pessoa conseguiu uma total abundância de produção que nada possa pôr em perigo, existe uma condição de Poder.

Fórmula de Poder:

    1. Não se desconecte. A primeira lei de uma Condição de Poder é não desconectar. Isso provocará uma catástrofe tanto para você como para todos os outros.

Você irá descobrir que as pessoas se ressentem e queixam-se disto. Então e que tal o manda-chuva? Ele foi um menino de uma pequena cidade que de repente se torna num manda-chuva. Ele é muito poderoso em Wall Street e nunca mais volta a falar com os seus amigos da velha cidade natal. Essas pessoas ficam tão ressentidas com isso que é quase impossível falar com elas. Ou seja, se estiver numa área em que era muito conhecido e de repente se torna, digamos, uma celebridade ou algo do género, essas pessoas não irão acreditar que você quer falar com elas, está a ver? Elas estão tão habituadas a que a fórmula seja violada. Compreendem? Por outras palavras, os seres no universo estão completamente à espera que você viole a primeira posição da Condição de Poder, que é «não desconectar». Eles pensam que você vai desconectar.

Não! Poder! Posição de Poder! Não se desconecte. Mesmo que seja promovido de coronel de um regimento a general, não seja tolo ao ponto de pensar que pode desconectar-se totalmente desse regimento. Porque a única forma de não poder desconectar-se do regimento é desconectando-se dele. Não pode simplesmente negar as suas ligações. O que tem de fazer é assumir a posse e a responsabilidade pelas suas conexões.

2. Escreva por completo o seu posto.

Agora, a Condição de Poder é um indivíduo a entrar numa Condição de Poder ou a organização a entrar numa Condição de Poder. E a Condição de Mudança de Poder é na verdade um indivíduo a assumir uma condição que tem sido ocupada em Poder. Estão a ver a diferença? Você está a substituir o Pedro, que estava numa Condição de Poder. Agora, quando ele se afasta, desconecta-se, então a Mudança de Poder é de quem ocupou o lugar. A primeira coisa que alguém elevado a Poder tem de fazer é um registo de todas as linhas do posto. E esta é a única forma de ele alguma vez conseguir desconectar. E então a assunção deste estado de Poder, a Mudança de Poder, é regida pela sua própria fórmula.

Agora, por exemplo, vou mostrar-lhe como é que isto se aplica de uma forma grande e pequena. Vamos supor que você foi um Recepcionista muito, muito bem-sucedido numa organização e teve tanto sucesso que o promoveram a Registador. Bem, na verdade, isso é uma elevação de Poder. Contudo, você não permitirá que a pessoa que vai ocupar o seu posto possa operar numa condição de Mudança de Poder, a não ser que faça um registo completo do seu posto.

Por isso, numa condição de Poder, a primeira coisa que tem de fazer é escrever por completo o seu posto. Verificará que se não escrever por completo o seu posto, ficará preso a uma parte desse posto durante tempos imemoriais. E um ano mais tarde, alguém continuará a ir ter consigo para fazer perguntas acerca desse posto que ocupou porque você não escreveu o seu posto. De modo que, escrevendo o seu posto, você torna possível que o próximo indivíduo assuma esse estado de Mudança de Poder – de não mudar nada – porque você mostrou o que havia ali de modo que ele sabe o que não deve mudar. Mas se não o escreveu, então ele pode mudá-lo. E essa é a maneira mais segura no mundo de ser puxado para um velho posto que se ocupou e essa é a maneira de nunca se conseguir afastar de um posto. E você diz: «Estas novas pessoas que ocupam estes postos de Recepção não prestam e não se importam.» Mas antes de começarmos a ser muito críticos vamos assegurar-nos: Será que nós chegámos alguma vez a fazer uma descrição deste posto por escrito? Será que nós chegámos realmente a deixar o posto? Será que nós o deixámos numa condição em que este podia ser deixado? E depois, será que nós simplesmente negámos por completo o posto depois de o deixarmos ou será que nós ocasionalmente passávamos por lá e perguntávamos: «Como é que está a ir o posto?»

Isto não é uma desconexão súbita. Acaba por equivaler precisamente a isso. Não saia desconectando-se. E a responsabilidade é escrever uma descrição do posto e depois pô-la nas mãos do indivíduo que vai tomar conta deste. Agora se o outro fulano não cuidar desse posto, essa é a linha do tempo dele, não a sua.

Faça tudo o que puder para tornar o posto ocupável. Mais tarde ou mais cedo aparecerá alguém que ocupará o posto adequadamente.

A Condição de Mudança de Poder

Só há duas circunstâncias que requerem substituição: a muito bem-sucedida ou a muito malsucedida.

Que melodia seria herdar um par de botas bem-sucedidas! Não custa nada. Simplesmente calce as botas e nem se dê ao trabalho de caminhar. E de alguma forma, isto é considerado repreensível pelas pessoas. Você deve «começar a caminhar pelos seus próprios meios», deve «pôr a sua própria personalidade no posto». Não! Calce as botas, mas não ande! Se este estava num Estado de Operação Normal, em que normalmente estaria, para que alguém pudesse ser promovido para outro lugar, você simplesmente não muda nada.

Mudança de Poder: não mude nada.

Simplesmente, sente-se por ali durante algum tempo. Você sabe imediatamente que todos os pontos de pressão na organização vão logo ter consigo. O indivíduo que estava no posto antes de si tinha todos estes pontos de pressão, mas ele deve ter-lhes resistido com sucesso porque estes ainda existem. Percebem? Por isso, se alguém quiser algo assinado que o seu predecessor não assinou, não assine. Essa é uma regra fácil de seguir, não é? Esta é absolutamente a posição mais preguiçosa que alguém poderia alguma vez ocupar. E essa é a única forma de ela poder ser ocupada – com preguiça total. Não faça nada!

Quando assumir uma posição bem–sucedida, existe uma condição de Mudança de Poder.

Mantenha os olhos abertos, aprenda todos os detalhes de como a organização funciona e, dependendo do tamanho da organização, depois de um certo tempo, veja como é que esta está a funcionar e dirija-a como uma Condição de Operação Normal. Se não está em mais nenhuma condição senão numa Condição de Operação Normal, simplesmente aplique-lhe a Condição de Operação Normal. Circule pela organização, para além da pequena rotina que faz, ande pela organização e meta o nariz em tudo e descubra o que a fez melhorar um pouco mais nessa semana e reforce isso. E descubra o que é que a fez piorar um pouco e remova isso. Simplesmente meta o nariz em todo o lado. Por essa altura, estará tão familiarizado com a operação que conhece toda a gente pelo nome e apelido, sabe isto, aquilo e aqueloutro, sabe onde é que estão todos os papéis, conhece as esquivas favoritas e viu todas estas coisas a acontecer e, francamente, a operação simplesmente continuará a avançar. Continuará a progredir com muito sucesso.

Passe através da mesma rotina exacta de todos os dias que o seu antecessor fazia, não assine nada que ele não teria assinado, não mude uma única ordem. Examine os papéis que foram emitidos durante esse período em que ele esteve em posto – estas são as ordens que existem – e ocupe-se como o diabo, só a fazer com que essas ordens sejam cumpridas e a sua actividade irá aumentar e aumentar e aumentar e aumentar.

A tónica dominante do Estado de Mudança de Poder é estudar a organização, políticas, linhas, padrões e actividade e não emitir nenhumas ordens que não sejam de rotina – não mude nada, não inove nada. Escreva a descrição completa do posto que acaba de deixar. No posto acabado de assumir, deve principalmente observar. Aprenda o novo posto antes de fazer qualquer coisa.

A pessoa assume um novo posto ou um posto fracassado em Não-Existência. Mas uma empresa próspera e em plena actividade é assumida através da Fórmula de Mudança de Poder.

A fórmula da Condição de Mudança de Poder é:

Ao assumir um novo posto não mude nada até que esteja completamente familiarizado com a sua nova zona de poder.

Fórmula de Reparação da Violação da Mudança de Poder

Uma Condição de Perigo pode ser causada por uma violação da Condição de Mudança de Poder.

Por conseguinte, aqueles que tinham uma Mudança de Poder têm de aplicar a fórmula de Reparação da Violação de Mudança de Poder:

Violação de Mudança de Poder:

    1. Observe, interrogue e faça uma lista do que era anteriormente bem-sucedido na sua área ou zona de controlo.

    2. Observe e faça uma lista das coisas que foram malsucedidas na sua área no passado.

    3. Ponha DENTRO as acções bem sucedidas.

    4. Deite fora as acções malsucedidas.

    5. Pare freneticamente de se tentar aguentar ou defender.

    6. Regresse sensatamente a uma estrutura funcional.

um dos estados de funcionamento ou existência, através dos quais uma organização, as suas partes ou um indivíduo passa. Cada condição tem uma sequência exata de passos, chamada fórmula, que uma pessoa pode usar para passar da condição atual para outra condição mais elevada e mais sobrevivente.

uma atividade que está a florescer e a operar ativamente na capacidade máxima.

em problemas.

fazer nada de.

baseado numa ideia que é possível e imaginada ao invés de real ou verdadeira.

ato que viola leis ou códigos morais.

uma transgressão não–expressa e não–anunciada contra um código moral ao qual uma pessoa está ligada; um ato overt que uma pessoa cometeu do qual ela não está a falar. Qualquer ocultação surge depois de um ato overt.

ponto em que se insiste ou a que se dá mais destaque ao tratar ou debater determinado assunto, tema, etc.; ênfase.