Através dos tempos o Homem tem-se debatido com os temas do certo e errado, e de Ética e Justiça.
O dicionário define ética como «o estudo da natureza geral dos princípios morais e das opções morais específicas a serem tomadas pelo indivíduo na sua relação com os outros».
O mesmo dicionário define justiça como «conformidade com o direito moral ou com a razão, verdade ou facto», ou «a administração da lei».
Como pode ver, estes termos ficaram confundidos.
Todas as filosofias, desde tempos imemoriais, têm-se envolvido nestes temas. E nunca os solucionaram.
O facto de terem sido solucionados em Dianética e Scientology constitui um avanço de grande magnitude. A solução encontrava-se, em primeiro lugar, na sua separação. A partir daí, foi possível avançar para uma tecnologia funcional para cada tema.
A Ética consiste simplesmente nas acções que um indivíduo toma em relação a si mesmo. Isto é uma coisa pessoal. Quando a pessoa é ética ou «tem a sua ética dentro», isto é feito pelo seu próprio
A Justiça consiste na acção que o grupo toma relativamente ao indivíduo quando ele próprio não toma estas acções.
HISTÓRIA
Estes temas são, de facto, a base de toda a filosofia. Mas em qualquer estudo da história da filosofia é evidente que estes temas têm desconcertado os filósofos durante muito tempo.
Os primeiros seguidores gregos de
Platão, o discípulo de Sócrates, (filósofo grego, 427?–347 a.C.) aderiu às teorias do seu mestre, mas insistiu em que estas definições apenas poderiam ser definidas pela razão pura. Isto significava que a pessoa precisava de se isolar da vida nalguma torre de marfim e tentar compreender tudo isto – o que não é muito útil para o homem comum.
Esta cadeia continuou ao longo dos séculos. Filósofo atrás de filósofo tentou solucionar os temas da ética e da justiça.
Infelizmente, até agora, não houve nenhuma solução funcional, como está patente no declínio do nível ético da sociedade.
Assim, como vê, o avanço que fizemos neste tema não foi pequeno. Nós definimos os termos, algo que Sócrates omitiu, e nós temos uma tecnologia funcional que qualquer pessoa pode usar para se ajudar a si própria a sair da lama. As leis naturais subjacentes a este tema foram encontradas e postas à disposição para que todos as possam usar.
ÉTICA
A ética é tão inata no indivíduo que quando esta descarrila, o indivíduo procurará sempre superar a sua própria falta de ética.
Ele sabe que tem uma falha quanto à sua ética no momento em que a desenvolve. A partir desse momento começa a tentar pôr a ética dentro nele próprio e, na medida em que pode contemplar conceitos de sobrevivência a longo prazo, pode ser bem sucedido, mesmo não dispondo da verdadeira tecnologia de ética.
No entanto, não raras vezes, o
E uma vez que esteja a ir por plano inclinado, sem a tecnologia básica de Ética, ele não tem nenhuma forma de voltar a subir o plano inclinado – ele simplesmente vai-se abaixo directa e deliberadamente. E mesmo que tenha muitas complexidades na sua vida e tenha outras pessoas a tentar arruiná-lo, tudo começa com a sua falta de conhecimento da tecnologia de Ética.
Esta é, basicamente, uma das ferramentas principais que ele usa para se desatolar.
A NATUREZA BÁSICA DO HOMEM
Por mais criminoso que um indivíduo seja, ele tentará, de uma forma ou de outra, tornar-se ético.
Isto explica a razão por que
O indivíduo que não dispõe de qualquer Tecnologia de Ética é incapaz de se tornar ético e de se restringir de cometer acções contra-sobrevivência, por isso, ele acaba por fazer-se ruir a si mesmo. E o indivíduo não se reanimará a menos que consiga obter a tecnologia básica de Ética e a aplique a si mesmo e aos outros. No princípio, ele poderá achá-la um pouco intragável, mas quando alguém está a morrer de malária ele normalmente não se queixa do sabor da
Justiça
Quando o indivíduo não consegue corrigir a sua própria ética, o grupo actua contra ele e isto chama-se justiça.
Eu descobri que a justiça não pode ser confiada ao Homem. A verdade é que a «punição» não pode realmente ser confiada ao Homem. Com a punição, ele não procura realmente a disciplina; ele
Muitos governos são tão sensíveis no que toca ao seu
Quando a tecnologia de Ética não é conhecida, a justiça passa a ser um fim em si. E isso simplesmente degenera em sadismo. Os governos, por não compreenderem a ética, têm «comités de ética», mas estes exprimem-se todos em termos de justiça. Eles até violam a etimologia da palavra ética. Estão continuamente a fazer a justiça passar por ética, com juntas de ética médica, juntas de ética psicológica, comissões parlamentares, etc. Todas estas se baseiam na justiça porque eles não sabem realmente o que é a ética. Eles chamam ética a isso, mas o que fazem é iniciar acções de justiça e punir as pessoas, tornando mais difícil que elas endireitem a sua própria ética.
Espera-se que haja justiça apropriada e esta tem um uso definido. Quando não existe um estado de disciplina, o grupo inteiro vai-se abaixo. Tem sido continuamente notado que o fracasso de um grupo começa com uma falta ou perda de disciplina. Sem ela, o grupo e os seus membros morrem. Mas é necessário você compreender a ética e a justiça.
A ética pode ser confiada a um indivíduo e quando o ensinam a corrigir a sua própria ética, a justiça deixa de ser o assunto de importância tão crucial como se faz crer.
AVANÇO INOVADOR
O grande avanço em Scientology é que temos de facto a tecnologia básica de Ética. Pela primeira vez, o Homem pode aprender a endireitar a sua própria ética e voltar a subir o plano inclinado.
Esta é uma descoberta totalmente nova. Antes de Scientology, isto nunca tinha visto a luz do dia, em lado nenhum. Isto assinala um ponto de viragem na história da filosofia. O indivíduo pode aprender esta tecnologia, aprender a aplicá-la à sua vida e pode então endireitar a sua própria ética, mudar condições e começar a subir pelos seus próprios meios em direcção à sobrevivência.
Espero que aprenda a usar muito bem esta tecnologia, para o seu próprio bem, para o bem daqueles que o rodeiam e para o bem do futuro desta cultura como um todo.
poder de escolha; poder de decisão; capacidade de decidir ou determinar o curso das suas próprias acções.
(582-500 a.C.) filósofo e matemático grego, que fundou uma escola no Sul da Itália que enfatizava o estudo da harmonia musical e geometria e é considerado o primeiro verdadeiro matemático.
(384-322 a.C.) filósofo, educador e cientista grego. Os seus trabalhos cobriam todos os departamentos do conhecimento humano conhecido na sua época, incluindo lógica, ética, ciências naturais e política.
mente reativa, aquela parte da mente de uma pessoa que funciona totalmente numa base de estímulo–resposta (ao ser–lhe dado um determinado estímulo, ela dá uma determinada resposta), a qual não está sob o seu controlo volitivo e que exerce força e tem poder de comando sobre a sua consciência, propósitos, pensamentos, corpo e ações. (Um banco é um local de armazenamento de informação, tal como nos primeiros computadores em que os dados eram armazenados num grupo ou série de cartões chamado um banco.)
Adolf Hitler (1889–1945), líder político alemão do século XX que teve o sonho de criar uma raça superior que governaria por mil anos como o terceiro Império Alemão. Tomando o poder da Alemanha pela força em 1933, como ditador, ele começou a Segunda Guerra Mundial (1939–1945), submetendo uma grande parte da Europa ao seu domínio e assassinando milhões de judeus e outros considerados «inferiores». Ele cometeu suicídio em 1945 quando a derrota da Alemanha estava eminente.
um grupo de 26 nações, incluindo a Grã-Bretanha, os Estados Unidos e a União Soviética, que se oposeram ao Eixo - os países que incluíam Alemanha, Itália e Japão, que lutavam conjuntamente durante a II Guerra Mundial.
uma droga de sabor amargo usada para tratar certas formas de malária (uma doença infecciosa que pode causar a morte se não for tratada).
traz prejuízos; causa danos.
uma referência ao direito divino dos reis, a crença de que os reis e rainhas tinham um direito dado por Deus para governar, que eles não poderiam errar e só tinham de prestar contas a Deus pelas suas ações e não ao povo que governavam. Usado em sentido figurado.